Páginas

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Aprendizado no Curso Feminista

Programação Acre 2013
Iniciou ontem na Ufac o Curso de Feminismo e Mulheres Negras, que é uma realização do NEGA, em apoio a programação da Quinzena da Mulher Negra que está sendo promovida pela prefeitura de Rio Branco, através da Secretaria Adjunta da Mulher. O evento faz referência a data 25 de julho, que é o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Essa é uma data feminista, mas também de enfrentamento ao racismo, sexismo, discriminação, preconceito e demais desigualdades raciais e sociais.
    A programação iniciou com o representante da pro-reitoria professor Enock Pessoa, enfatizando o apoio da Ufac aos movimentos sociais e principalmente que o conhecimento produzido dentro da instituição deve chegar até a comunidade, por isso a importância da realização desse curso de extensão. (Palmas para a educação!) 
   A primeira palestra foi da professora Margarete Lopes com o tema: "Mulheres Negras: história e contribuição". O maior destaque da apresentação foi que a percepção que há poucas histórias e fatos sendo contados do ponto de vista do gênero. Por isso foi destacada escritoras e as percepções das mulheres na literatura. 
A professora Almerinda Cunha apresentou o tema "Mulheres Negras: Marco Legal", e ela compartilha suas experiências de preconceito e aceitação, pois ela diz que assumiu sua negritude depois dos 40 e ressalta então ações do movimento para a promoção da Igualdade Social. No Acre, 72% da população é negra, pois os pardos também são considerados negros. Comentou-se as estruturas institucionais conquistadas e sobre a recente conquista que é a Lei das Cotas, da qual na Ufac há 25 vagas e no último certame esse extrato foi beneficiado. Mas a maior bandeira do movimento negro é a Lei 10.639, que é para incluir na educação a cultura afro, crendo que a inclusão na educação pode trazer resultados melhores de combate à discriminação.


A Lei 10.639/03, que versa sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, ressalta a importância da cultura negra na formação da sociedade brasileira.



E por fim o tema de "Educação Popular no Acre" foi apresentado pela professora Alzenir Mendes, que já comenta que já existe preconceito com cotistas: "Só entrou, porque tem cotas" e o destaque foi como agentes e educadores tem que refletir sobre sua postura para que incentive práticas positivas e o respeito. Para que opiniões e preconceitos não sejam repetidos em outras gerações e até para que cada um possa ser um influenciador para reflexão dos padrões.




Nenhum comentário:

Postar um comentário