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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Campanhas contra a violência no mundo

Todos os dias milhares de mulheres são agredidas, violentadas e até mesmo mortas nas suas próprias casas. E por aqueles que lhes são mais próximos.
 Já que não pode sentir o que elas sentem, veja o que elas vêem.


Cuidado com o cão bravo Marido.


 Há marcas que ninguém deve usar!



 Foi ele que lhe deu.

Mais uma vez ela deu o braço a torcer.


terça-feira, 26 de novembro de 2013

Ô lá em casa!

Artes da Campanha " Chega de Fiu Fiu"

Estava lendo sobre a "Chega de Fiu Fiu", que tem o objetivo de é uma campanha contra o assédio sexual em espaços públicos, que defende o direito da mulher se sentir segura, e não ofendida, enquanto se encontra no espaço público.
Foi idealizado pelo Olga, que deixa claro: 

Supeeer me identifico!!


O objetivo da iniciativa não é “acabar com a cantada”, mas promover a discussão sobre o direito da mulher se sentir segura fora de casa e mostrar como o elogio forçado pode ser abusivo


Eles realizaram uma pesquisa e coletaram depoimentos de intimidação. O resultado da pesquisa 99,6% delas afirmaram que já foram assediadas  - um número tão alto que já dá a ideia da gravidade do problema.  Leia mais! É um trabalho bem legal, também tem a página de depoimentos: Veja aqui!

--- E você?? ---
Tem quem diga que se vc está com baixa auto-estima, passe em frente a uma obra que isso passa!
 Mas é importante discutir sobre o tema:



Hoje, que estou mais madura, é simples ignorar/desprezar. Só que tem dia que é muito chato não poder ficar a vontade com uma roupa mais fresquinha, sem parecer um pedaço de carne.



 Mas lembro de que quando era adolescente (aquela linda fase de transformação), eu evitava de passar por certas ruas para não encontrar vizinhos que tinham esse hábito, ou grupos de meninos que mexiam.  Não era medo, mas eu nem queria que me incomodassem, apenas. 


Quando a gente pensa em outras adolescentes, em terceiros, é mais fácil se incomodar com essa pertubação. Talvez você amenize e pense: "Não dá para colocar os filhos em redomas de vidro!" Mas quero compartilhar outra história: Lembro que minha mãe, uma vez foi a Europa e um dos primeiros comentários que ela fez foi: "Você acredita que lá as pessoas não mexem uma com as outras? Não tem fiu fiu, não tem encarando, não tem nada disso.. é um clima família e respeitoso".
 É espantador cada um vivendo sua vida e respeitando uns aos outros, né? 
(não que eles sejam melhores, mas só que é possível!)

Então, CHEGA DE Fiu Fiu !


domingo, 24 de novembro de 2013

Lei Maria da Penha em Cordel

A Lei Maria da Penha é um instrumento de cidadania e aproveitando nossa vibe de enfrentamento, gostaria de compartilhar  um projeto bacana:


 O resultado foi a união entre a cultura popular e o mundo jurídico:




Cantando:


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Violência contra a Mulher


Estou acompanhando uma série da HBO, chamada Master of Sex. Essa é uma adaptação do livro não ficcional, que conta a história de uma pesquisa sobre o comportamento sexual do ser humano, que cientistas  realizaram nos anos de 1950.

Em um episódio, uma mulher já tinha um menino e estava grávida. O menino é agitado, como todo menino. E derruba um objeto do consultório do médico. O médico o surpreende, mas não briga. O menino estranha e diz porque ele agiu assim, porque o pai dele o xingaria e gritaria (ele imita o pai). Logo, após o médico visita sua paciente que o pede para desligar as trompas, e o protagonista, dr William Masters, adverte que para fazer tal procedimento ela necessitaria da autorização do marido e ainda assim ela implora, que o faça durante o parto.

No dia da cirurgia, o marido e o filho a acompanham. O marido dá uma amostra de como é a rotina diária daquela mulher, com sua brutalidade. Quando fica a sós com ela, pergunta porque ela queria fazer aquele procedimento e ela admite que pensa diariamente em largar o marido, mas que ela é pobre para fazer isso com mais filhos, com dois filhos ela ainda teria uma chance.

E por fim, o doutor faz o parto, mas sugere que estava havendo uma complicação. O enfermeiro questiona, diz que não vê e ele diz que ele vê e pronto, acaba desligando as trompas da mulher, que fica agradecida quando recebe a notícia que o problema havia sido resolvido. Não tem como comover e não pensar que isso era a realidade de tantas mulheres que tinham a obrigação de procriar e não haviam leis ou instituições que as protegessem, inclusive nem as próprias famílias.



quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Até que a morte nos Separe!


Não sei se é porque estou planejando meu casamento, mas essa campanha portuguesa da APAV contra a violência doméstica me impactou muito! Estamos nos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher e essa campanha é internacional, cerca de 160 países a realizam anualmente e essa foi a campanha 2012 de Portugal.

O slogan é super forte também, perceberam? Porque se a violência continuar, pode mesmo levar a esposa a óbito (além de tanto sofrimento) e aí sim: Até a morte nos Separe!

Põe em cheque o romantismo da eternidade. É ótimo quando dá certo e são felizes para sempre. É muito complexo o ambiente dos relacionamentos. Mas quando não dá, as mulheres que submetem a continuar caladas, continuar tentando salvar deve ter um limite, que é de não se sujeitar a violência.


Tem até um anúncio religioso durante o vídeo que diz: "A família foi criada por Deus para sermos felizes".


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

16 Dias de Ativismo


A campanha internacional dos 16 Dias de Ativismo faz parte do calendário atual feminista de mais de 160 países, dentre eles o Brasil. Internacionalmente, ela começa no dia 25 de novembro (Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres) e termina no dia 10 de dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos). No Brasil, a Campanha tem início hoje, dia 20 de novembro (Dia Nacional da Consciência Negra), com o objetivo de destacar a dupla discriminação sofrida pelas mulheres negras. 


A Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres foi criada em 1991 e trata-se de uma mobilização educativa e de massa, que luta pela erradicação desse tipo de violência e pela garantia dos direitos humanos das mulheres.





 No Acre, o governo aderiu a corrente em 2001 e, este ano, pretende envolver mais os estudantes universitários nesse processo de mudança de pensamento das relações de gênero e descontração da cultura do machismo. Durante a campanha, a SEPMulheres e a Ufac promoverão oficinas para os parceiros das redes especializadas de Atendimento e Proteção às Vítimas de Violência de Rio Branco (Reviva) e Cruzeiro do Sul (Reviver), com a temática voltada para o Feminismo e as Relações Socais de Gênero, aprofundando o assunto para onde começa o ciclo da violência.

Aqui no blog já fizemos vários posts sobre notícias locais de violência contra as mulheres. Porque muitas vezes é preciso entender que o problema não está distante, por isso precisamos lutar e muitas de nós precisamos do feminismo, como exemplo esse que aconteceu essa semana:
  • Em Brasiléia, marido enciumado fura o bumbum da esposa com faca: Confira aqui


terça-feira, 19 de novembro de 2013

Sobre a Licença Paternidade


Talvez você não tenha refletido sobre isso. Mas, considerando que o Feminismo é um movimento em que as mulheres lutam pela igualdade, a Licença Paternidade é uma quebra do paradigma patriarcal que filho é obrigação apenas da mãe.

 A paternidade é tão importante quanto a maternidade para os filhos desde o nascimento.

A Licença Paternidade permite que a mulher parturiente possa contar com a ajuda do pai durante o resguardo. Com essa possibilidade, há uma igualdade! Pois dá a oportunidade de participação do pai nas tarefas e responsabilidades com os cuidados dos filhos recém nascidos. E é super importante também para a formação dos laços paternais, cujo benefício é a harmonia familiar e a saúde emocional do filho.

Licença Paternidade é um direito em favor ao bem estar da família, uma decisão que terá seus reflexos no futuro. 


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Don't be THAT Guy!!

Encontrei na internet a campanha: “Não seja esse cara”, que foi realizada e divulgada lá do Canadá destinada a conscientização para homens. Os cartazes mostram diversas situações em que mulheres estão bêbadas, fragilizadas indispostas ou vulneráveis a ser abusadas.



A contribuição dessa campanha é bem valiosa, pois mostra claramente que  esse comportamento é inaceitável e precisa ser ajustado.

 É preciso fazer com que alguns homens entendam!






Aqui no Acre, ainda é recorrente a cultura de embebedar mulheres com intenções escusas.
Mas que não são vistas em páginas policiais. 
Vítimas sem saber?

Se você pensou: "Puta não é inocente" "Bebeu porque quis" "Ninguém mandou beber demais" "Isso que puta merece". Você é machista e está colocando culpa na pessoa errada! Toda mulher merece respeito. Se aproveitar de condições de vulnerabilidade que deveria ser anormal, doentio... não esperteza!




Ainda nesse mês, durante a XIII Semana Jurídica no Rio de Janeiro, a universitária Thays Gonçalves, de 19 anos, apresentou uma monografia com o título: Cu de bêbado tem dono sim. A intenção era causar um choque inicial para chamar atenção sobre o tema, descrito no subtítulo estupro de vulnerável em caso de embriaguez feminina. Tanto chamou atenção, que foi matéria em O Globo: Confira a matéria aqui.


Conclusão: