Semana passada uma colega de trabalho compartilhou um episódio familiar: Sua mãe havia sido agredida pelo padrasto com uma ripada, ficou com uma fratura exposta para se defender da pancada. O marido a vendo satisfeita, voltou a beber no bairro da frente. Ela contou isso, porque faltou uns dias de trabalho, porque estava auxiliando a mãe, que submeteu a duas cirurgias.
A história já é um terror, mas o pior é que essa mulher ligou para a polícia. Ela pediu ajuda e no momento não havia viaturas, por isso o policial anotou o número e disse que retornaria. Apesar de estar sentindo muita dor, a senhora aguardou, porque se a polícia fosse, seria um flagrante e o marido seria preso. Uma hora depois
O marido tá solto, ela está se recuperando das cirurgias e qualquer pessoa vai dizer que ela tem sorte de estar viva! Mas uma feminista
Mais uma vez, eu reafirmo que é para isso que o movimento feminista luta: pelos direitos! E são em vários setores que falta eficiência e humanização, como registram duas matérias jornalísticas veiculadas só essa semana em sites locais:
http://www.ac24horas.com/2013/12/17/mulher-violentada-com-facadas-pelo-marido-perde-o-braco-e-familia-acusa-pronto-socorro-de-negligencia/
http://www.ac24horas.com/2013/12/17/mulher-reclama-da-demora-na-obtencao-do-exame-de-papanicolau-na-rede-publica-do-acre/